Desterrado
Terminei de ler o "Equador". Durante toda a obra, vi-me reflectida na personagem que enche as páginas do livro. Luís Bernardo é enviado para S. Tomé, como Governador. Vai a contra-gosto. Sinto-me assim, como Luís Bernardo Valença, "desterrado numas ilhas em pleno Atlântico, a oito mil quilómetros de Lisboa, onde só chegam jornais, correio e notícias uma ou duas vezes por mês! Ópera, teatro, bailes, concertos, corridas de cavalos, um simples passeio à beira-Tejo, nada! Selva e mar, selva e mar! Com quem vou conversar, com quem vou almoçar, com quem vou jantar..."
Luís Bernardo não aguentou a solidão de viver desterrado, longe do seu mundo. Eu espero aguentar, pelo menos até regressar ao meu mundo.
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