O lugar do Riscas
Depois de anos a fio a viver nos Mares do Norte, o Riscas emigrou para o sul. Não tardou muito a perceber que não estava em casa, que lá não era o seu lugar. Tentou adaptar-se entre os jardins de coral e as florestas de anémonas, tentou encontrar um canto iluminado para se aconchegar.
Vagueou sozinho nos Mares do Sul, passeou por desfiladeiros de apatia, rios de tristeza, oceanos de solidão. Todos os dias pensava nos Mares do Norte, nos cardumes que lá conhecia, nas algas com quem falava, nos jardins de anémonas que percorria ,sem nunca se cansar de nadar.
Mas, o Riscas continua nos Mares do Sul. Continua a nadar entre as rochas desconhecidas e os corais, mesmo sabendo que não é lá o seu lugar.
Vagueou sozinho nos Mares do Sul, passeou por desfiladeiros de apatia, rios de tristeza, oceanos de solidão. Todos os dias pensava nos Mares do Norte, nos cardumes que lá conhecia, nas algas com quem falava, nos jardins de anémonas que percorria ,sem nunca se cansar de nadar.
Mas, o Riscas continua nos Mares do Sul. Continua a nadar entre as rochas desconhecidas e os corais, mesmo sabendo que não é lá o seu lugar.
1 Comments:
não é o seu lugar mas é um dos raros lugares ontològicamente sustentáveis na Europa
Enviar um comentário
<< Home