Memórias do Presente
Pomar, Monsanto (Março'2006)
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Rosto rasgado de rugas. Mãos secas; macias. Olhos enevoados pela idade. Ouvidos toldados pelo barulho do vento.
Não precisa de muito para viver. Um balde de couves e batatas. Lenha para acender o lume. Uma cabana para abrigar a chuva.
Dia após dia, hora após hora, sem relógio, com o sol a fazer a contagem decrescente, vive na mais pura simplicidade. Como viveram os tempos medievais. Sem as comodidades de agora, sem as confusões actuais, apenas com aquilo que a vida lhe dá. Sem aspirações. Com os olhos no céu, no caminho que a leva à fonte, no carreiro até à horta.
A Primavera oferece-lhe um jardim. Margaridas brancas que lhe alegram os passos, um tapete verde feito pela natureza. Passa por ele sem lhe dar atenção. Habituou-se a esta benção todos os anos. Só se lembra do passado, do que a povoação já foi, do que lhe falta agora...
Não precisa de muito para viver. Um balde de couves e batatas. Lenha para acender o lume. Uma cabana para abrigar a chuva.
Dia após dia, hora após hora, sem relógio, com o sol a fazer a contagem decrescente, vive na mais pura simplicidade. Como viveram os tempos medievais. Sem as comodidades de agora, sem as confusões actuais, apenas com aquilo que a vida lhe dá. Sem aspirações. Com os olhos no céu, no caminho que a leva à fonte, no carreiro até à horta.
A Primavera oferece-lhe um jardim. Margaridas brancas que lhe alegram os passos, um tapete verde feito pela natureza. Passa por ele sem lhe dar atenção. Habituou-se a esta benção todos os anos. Só se lembra do passado, do que a povoação já foi, do que lhe falta agora...
2 Comments:
Cheguei a ficar com inveja...
Hora após hora, dia após dia
(assim sucede-se a convenção temporal).
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