Segunda Casa
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Era uma cidade de luz que eu deixava todos os dias, para entrar nos subúrbios do silêncio e da escuridão. Às 6 da tarde todos jantavam, as luzes das casas apagavam-se e na rua deambulavam apenas uns quantos jovens, que caminhavam em bandos para irem a lado nenhum.
Já na altura (1999), Trapes era um gueto de Algerinos, Marroquinos, Turcos e alguns Portugueses. Só lá entrei uma vez, por engano. Senti uma frieza, uma distância, uma desconfiança, em cada olhar. A vida daquela gente não era fácil - nem demograficamente, nem economicamente, nem socialmente. Imagino que nada tenha mudado nos últimos 6 anos.
1 Comments:
mudou e pra pior.
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