Festival de Cannes – Take 3
(Numa tentativa para saciar leitores insatisfeitos…)
Cannes em Transe
Cannes em Transe
"O Inferno é um cão a ladrar lá fora", Teresa Villaverde a citar Santa Teresa de Ávila
A narrativa de Transe avança nas trevas do continente, na Europa dos excluídos, no comércio dos corpos e das almas. É o retrato da Europa das trevas, onde os fortes derrotam os mais fracos. É uma descida aos infernos.
Sónia, russa, 20 anos, abandona o deserto gelado da Rússia, mas o frio persegue-a. Vendida, violada, prostituída, sequestrada, transforma-se numa mercadoria, num corpo perdido à deriva.
Desde os Mutantes, Teresa Villaverde evoluiu, dentro do seu caminho. Ana Moreira também cresceu. Amadureceu. Tem uma interpretação irrepreensível da "personagem que não chora". Aconteça o que acontecer, olha sempre em frente.
As imagens surreais sucedem-se. Há imagens que nunca passam disso. Estruturas de imagens em ecos. Lugares desprovidos de geografia. Sombras próximas da alegoria. Textos que são apenas poesia. O filme é uma passagem por lugares desligados de qualquer paisagem social, numa narração elíptica, com planos dilatados ao extremo.
Sónia, russa, 20 anos, abandona o deserto gelado da Rússia, mas o frio persegue-a. Vendida, violada, prostituída, sequestrada, transforma-se numa mercadoria, num corpo perdido à deriva.
Desde os Mutantes, Teresa Villaverde evoluiu, dentro do seu caminho. Ana Moreira também cresceu. Amadureceu. Tem uma interpretação irrepreensível da "personagem que não chora". Aconteça o que acontecer, olha sempre em frente.
As imagens surreais sucedem-se. Há imagens que nunca passam disso. Estruturas de imagens em ecos. Lugares desprovidos de geografia. Sombras próximas da alegoria. Textos que são apenas poesia. O filme é uma passagem por lugares desligados de qualquer paisagem social, numa narração elíptica, com planos dilatados ao extremo.
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