Persistência da Memória # 01
"A Persistência da Memória", Salvador Dali (1937)
Há memórias que se apagam com o tempo. Recordações que desaparecem da nossa vida. Situações que esquecemos para apreender outras.
A memória que agora se constrói é um carrossel de emoções, muitas vezes sem sentido, sem a estrutura da razão. Muitas destas memórias são fruto de uma repetição cíclica dos media. A repetição do presente até à exaustão, para esquecermos o passado.
Nesta amnésia colectiva, o ser humano esquece a sua identidade, procura rever-se em novos modelos. É uma tentativa desesperada de se livrar da amnésia cultural em que vamos mergulhando, à medida que os media recontam a história e apagam para sempre as páginas que se encerram na Torre do Tombo.
É por isso que todos guardamos um álbum de recordações. Não só de fotografias, mas também diários, cartas, frases - álbuns de momentos.
Só reconhecendo o passado podemos melhorar o futuro.
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A Hora do Mito:
Quetzalcoatl
Narrativa, por José Antunes
Dia 24, Quarta-feira às 19,30 horas
Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada, símbolo do ser humano que caminha com os pés na terra mas com capacidade para se erguer através das suas asas interiores e voar até mundo espiritual, foi o principal mito dos povos pré-colombianos da Mesoamérica. Que aventuras maravilhosas vive este ser tão fantástico e semelhante a nós…
Entrada Livre
Nova Acropole do Porto
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