Recolher
Fim de tarde. À medida que a luz desaparece começam-se a formar-se no céu nuvens de algodão cor-de-laranja. À minha frente há um lago. Montes e vales de relva. Passeios limitados por pirilampos.
Deserto, o jardim adormece aos pés da cidade. As crianças deixam o parque. Os cafés fecham as portas. O quiosque guarda os jornais. Os transeuntes recolhem em passos lentos. Só um cão, malhado, sujo, vagabundo, se mantém por ali. Não tem casa para onde recolher.
1 Comments:
A escrita da Patrícia, mais uma vez, sem efeitos retóricos. É uma meditação.Espero que alguém aprenda com ela.
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