Incêndios
O ano passado a moda de cobertura jornalística passava pelos "falsos directos" em que o repórter falava muito sem dizer nada, em tom eufórico, ofegante, junto às chamas, sem informar.
Este ano a moda é outra. À medida que a peça avança, o jornalista (vulgo voz off) cala-se e deixa os planos rolarem. Não porque o som ambiente seja relevante e permita à reportagem "respirar", mas, provavelmente, porque quando se fazem peças de vários minutos, o assunto esgota-se antes das imagens.
Entre ver um jornalista suado, a debitar barbaridades, e uma reportagem, mesmo que mal editada, com imagens a mais e informação a menos, parece-me que, ainda assim, estamos a melhorar.
2 Comments:
De acordo! Estou farta de gente que não tem muito para dizer ...
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Por isso deixei de ver notícias nos canais portugueses com sinal aberto... só se for pa me deixar dormir...
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