website metrics Pensamentos: abril 2007

terça-feira, abril 24, 2007

Pequenos Prazeres


quinta-feira, abril 19, 2007

À direita

Esta manhã, entre a muda de fralda e a mamada, consegui ver o Opinião Pública, na SIC Notícias. (Mas só estou a postar às 22:30)
Só me pude assustar com a quantidade de indivíduos que ligaram, se identiicaram e declararam como adeptos da extrema-direita. Assumem-se racistas (ou racialistas, em tom de eufemismo), xenófobos, patriotas. Dizem que "a extrema-direita nunca fez mal a ninguém".
Em 1999, quando vivi em Paris, o senhor Le Pen era motivo de chacota. Anos mais tarde chegou à segunda volta das presidenciais francesas. Estes avanços assustam-me.
Não sei se o número de deptos da extrema-direita está a aumentar ou, simplesmente, se estas criaturas perderam a vergonha e se sentem à vontade para dizerem em público o que sempre sentiram, mas estes avanços, ou melhor retrocessos, dão-me que pensar.

segunda-feira, abril 16, 2007

Regresso a Casa

quinta-feira, abril 12, 2007

Risco

Sem correr qualquer risco, recomendo a exposição da Masterclass Joop Swart'2006, inserido no World Press Photo.
Entre os seleccionados:

João Kehl retrata a vida de um boxer amador. Com uma luz irrepreensível e uma opção cromática muito particular.

Tamas Dezso tem uma composição fortíssima e um sentido de óptimo sentido de oportunidade.


A expo está no Forum da Maia até 22 de Abril.

terça-feira, abril 03, 2007

"- Isto é que vai ser!"

"Hoje é dia 14 de Março de mil vintecentos e setenta e nove (acho que é assim que se diz, mas não tenho a certeza). São cinco horas da tarde, já acabei o meu lanche e eu e a história estamos à espera do Miguel para começar. O Miguel ainda não nasceu, mas já existe: está na barriga da mãe. Vai com ela às compras ao supermerado, toma banho sem se molhar e apanhar frio, fica deitado quando ela se deita e a fazer o pino quando ela procura os chinelos debaixo da cama. Mas sente-se bem porque lá dentro é tudo feito à sua medida e à medida das suas necessidades, o alimento chega sempre a horas e principalmente porque aquilo é - como ele diz - uma coisa fofa e quente.
Segundo as contas das pessoas ele já devia ter saído há duas semanas. Lá em casa, de resto, anda tudo preocupado com a demora e até já foram ao médico que mandou esperar mais uns dias a ver se ele sai de livre vontade ou se é preciso fazê-lo sair à força. (...)"
in: "Isto é que foi ser!", de Álvaro Magalhães e José de Guimarães